Em meados de dezembro me pego refletindo sobre o ano de
2013, fazendo uma retrospectiva rápida de 5 minutos na minha cabeça, e através disso me deparo com um ano cheio de desafios, conturbado, em meio à crises econômicas
e emocionais, manifestações e desastres naturais, à conquistas e perdas irreparáveis.
Realizo novamente e vejo a garota de 18 anos, que viveu em 1 ano tudo o que uma
garota dessa idade pode viver. Faculdade, trabalho, shows, bares, cinema, responsabilidade, experiências, decepções, frustrações,
realizações, consequências. Aprender, achei! Essa é a palavra do ano
dela, APRENDER e todos os seus sinônimos: aprendizado, aprendizagem, aprendiz, assimilar,
compreender, conhecer, descobrir, entender, estudar, perceber, saber, adestrar-se,
capacitar-se, desenvolver, exercitar, praticar, treinar. Primeiro ela aprendeu
a aprender, lidar com os próprios limites, as consequências de suas escolhas,
conviver com situações indesejadas, respeitar a vontade do outro e falando em
outros, ela aprendeu a absorver apenas as coisas boas, somente as qualidades e
se qualificar com os erros deles, aprendeu o valor das coisas mais simples,
desde uma nota de 10,00 a um abraço inesperado, mas o que ela mais valoriza
agora são aqueles minutos ligeiros que ela passa com as pessoas que ama. Ela
aprendeu a respeitar a mudança e seu ciclo, afinal o mundo está em constante
mudança, as pessoas, os sentimentos, os sonhos, os limites, então pra que lutar
se você pode aprender? E é isso que ela deseja para os próximos anos, continuar
aprendendo e se for necessário errar mais vezes para isso, que aprenda.
domingo, 15 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Como esquecer um grande amor.
Passamos mais tempo preocupados em nos preocupar com o esquecimento de certas pessoas, do que seguir em frente, e por isso nos prendemos ao ''quanto mais eu tento, mais eu lembro'' agindo como se os nossos motivos fossem o suficiente para ''arquivar'' o processo. Não, não é fácil esquecer alguém, mas também não é tão difícil lembrar, até porque sempre vai existir aquele lugar favorito, aquela receita que a pessoa tanto gosta, as flores, o mês que se conheceram, e aquela música, ah! aquela música. Então, da pra se livrar de tudo isso? Não. Lembrar-se apenas dos momentos bons seria uma boa teoria, mas isso já tem seu grau de dificuldade, a questão é: Dá mesmo pra esquecer alguém?
Um dia me disseram: ''Sabe, não é fácil esquecer um grande amor'' e eu me perguntei se tudo o que fiz durante esses 18 anos foi certo. Seria certo lembrar de todos os amores? Porque eu sinceramente me sinto confortável com todas as boas lembranças, e as vezes tiro graça das sensações ruins que alguém já me fez sentir. Porque amar é constante, contínuo, você simplesmente não consegue parar. Não dá pra fingir que não conhece a pessoa que te fez tão bem, mesmo que por um curto espaço de tempo, e não dá pra dizer conhecer apenas o que te faz querer esquece-la.
Volto e me pergunto: Sou adepta ao perdão? Paro e me respondo: Sim, eu sou. Mas não é pela minha ''facilidade'' de perdoar que eu escrevo esse texto, escrevo pelas milhões de pessoas que penso estarem perdendo um pouco da sua essência, por falta de um sorriso pós lembrança. Porque você não esquece alguém, e sim os momentos. E se você não os lembra com amor, eles se tornam parte do esquecimento.
Quer esquecer alguém? Comece lembrando. E nem pense que você vai deixar de amar, afinal, amamos cada pessoa de um jeito diferente, assim como cada pessoa marca nossa vida de maneira divergente. Nada justifica a magoa, as faltas e as atitudes erradas, mas se você sempre lembrar dessa parte, nunca vai esquecer. Em seguida, guarde o que restou em um espaço do seu passado e sorria, tire proveito das lembranças, sorria para o que está por vir, sorria para os novos amores, que um dia você vai esquecer.
Para ouvir lendo <3
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
O nosso amor faz sentido.
Quero te contar tudo o que senti aquele dia, como tudo fez sentido. Você estava lá, o mesmo de sempre, com o mesmo jeito, sem mudar muita coisa, talvez alguns novos fios de barba, e uns centímetros a mais, mas era a mesma pessoa por quem me apaixonei à um tempo atras. Com o olhar que vem acompanhado da testa franzida, o cheiro que não se assemelha a nenhum perfume, o sorriso quadrado, tudo no mesmo lugar.
Como de costume, meu coração acelerou e eu apenas sorri, me senti como no primeiro encontro, na primeira vez em que te vi e guardei todas as características. Tive a mesma sensação de euforia, parecia que todas as borboletas do universo estavam presas no meu estomago, as mãos suadas, as pupilas atentas, dentes pressionando os lábios, tentando me distrair com qualquer acaso, ignorando a explosão dentro de mim, agindo como alguém que acabará de ter um sono tranquilo, como se isso funcionasse quando você está por perto, que boba eu sou. Mas o bom de ser boba é que eu não consigo engar-me, apenas permito, me permito sentir, exagerar, permito que você chegue, permito que entre, permito que fique.
O que eu mais gostei aquele dia, foi me sentir sua outra vez, pertencer à você sem obrigação, sem cobrança, sem condição, e sentir que você era meu também, mesmo que por alguns segundos, pensei que nunca fosse sentir isso de novo. E a cada palavra ou gesto seu, eu me convencia ainda mais de que todas essas sensações de dejavu estavam me dizendo que nada disso era sobre você, ou sobre mim, porque mesmo depois de um tempo, você ainda me proporciona as mesmas emoções, o mesmo sentimento. Isso tudo era sobre o amor, o nosso, ele ainda estava lá, ele continua o mesmo.
domingo, 4 de agosto de 2013
Playlist da semana
Da pra viver sem música??? Eu não consigo. Música é humor, status, amor, música é vida! De Daft Punk à Lana Del Rey, da pra curtir essa baladinha que separei pra vocês. Com algumas que estão bombando, em todas as rádios, academias, elevadores, novelas, lojas de departamento (rs) espero que gostem!
1- Get Lucky - Daft Punk
3- First time - Jonas Brothers
4- Little Talks - Of Monsters and Men
5- Gods and Monsters - Lana Del Rey
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Porque eu te olho quando ninguém mais quer te ver.
A verdade é que eu adoro seus defeitos, acho mais interessante que as qualidades e méritos que todos já sabem. Prefiro conhecer você, admirar suas manias, observar e guardar cada lembrança, tentando imaginar se você vai preservar sua essência e mantê-la intacta para os próximos anos.
Eu gosto mesmo é daquela cara que você faz quando vai explicar alguma coisa, quando fala em tom sério em um momento descontraído e quando fala besteira em um momento formal. Admiro seu gosto refinado e saudável, enquanto eu sou insistente na batata frita. Eu gosto mesmo é das suas pernas, mesmo que eu diga o contrário, e do seu humor depois de um dia cansativo, da sua insanidade e falta de carisma. Gosto quando você sorri quando eu estou irritada, e ainda mais quando se irrita com minha risada. Eu gosto mesmo é de participar dos seus defeitos, de provocar suas emoções, porque eu te olho quando ninguém mais quer te ver, e talvez eu enxergue mais do que eu entendo, mais do que eu quero, talvez eu nem conheça você.
É errado se contradizer, eu sei, mas o que eu quero de você é incerto, eu nem quero nada, eu só quero eu e você, acontecer. Eu quero mesmo é continuar gostando disso, daqui à uns vinte anos, e não me deixar esquecer do que eu mais gosto agora, de todos os defeitos, manias, caras e bocas. O que eu mais gosto em você é apenas você.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
''Em caso de mudança, adapte-se''
Perdi o manual de instruções que você me deu quando te conheci, e por mais que eu procure, sinto que nunca vou encontrar. Era de uma edição limitada, sem garantia e sem devolução. Descobri que o produto foi modificado, mas por que eu insisto na edição antiga?
Até que percebi que eu nunca prestei atenção no manual, eu pulava as partes complicadas e fazia por conta própria, de qualquer jeito, do jeito que eu achava certo. E no inicio até parecia que ele tinha todas as instruções necessárias. Mas ele não ensinava como lidar com sentimentos desconhecidos, tipo aqueles produtos que vem embalados com o selo ''frágil'', e talvez eu não tenha lido a parte que dizia: ''Em caso de mudança, adapte-se''. Acho que fiz a manutenção errada, você me deu todas as direções, todas as orientações, e eu descartei. Talvez se eu tivesse prestado atenção no manual, eu saberia o que deu errado. Algo deu errado? Ou foi só o fabricante que decidiu mudar?
Agora você está aí, modificado, avançado, visado, e onde eu estou? Continuo olhando as prateleiras. Eu devo experimentar a sua nova edição? Não tenho mais nada a perder, acho que no fundo quero me afundar na sua modernidade, nas suas expectativas, na sua qualidade. Não é o ''produto'' que está com defeito, o problema sou eu que não consigo me adaptar.
domingo, 16 de junho de 2013
'The Great Gatsby' My old sport!
Semana passada
finalmente fui assistir ao filme mais aguardado do ano, a quinta adaptação para
o cinema do famoso romance dramático de Fitzgerald 'O Grande Gatsby' e
realmente superou todas as minhas expectativas! O filme contou com uma produção
totalmente luxosa e rica em detalhes (tudo em 3D). Os efeitos de imagem e
fotografia são impecáveis, dignos de uma obra distribuída pela Warner e
dirigida por Baz Luhrmann, que trabalhou pela segunda vez com Leonardo Di
Caprio, o reencontro rendeu uma verdadeira obra prima.
Tendo como palco o
verão glamouroso de Nova Iorque dos anos vinte , a história é narrada por Nick
Carraway (Tobey Maguire), um simples comerciante que se muda para a nobre Long
Island e se envolve no mundo do misterioso vizinho, Jay Gatsby (Leo Di Caprio)
que é famoso pelas grandes festas em sua mansão luxuosa, o que gera rumores, já
que as pessoas frequentam a mansão sem conhecer a identidade do mesmo.
Até que Nick então
conhece o homem misterioso, que mostra à ele seu mundo, mas com segredos nas
entrelinhas. O ar de mistério percorre toda a trama, e gira entorno do romance
proibido de Gatsby e Daisy Buchanan (Carey Mulligan), prima de Nick, a qual é o
motivo das grandes festas do outro lado do lago, pois o maior desejo de Gatsby
é chamar a atenção da amada.
A história possui
personagens épicos, como o milionário Tom Buchanan (Joel Edgerton), um ex
atleta que é casado com Daisy e amante de Myrtle (Isla Fisher), que é mulher do
desequilibrado George Wilson (Jason Clarke) e a amiga de Daisy, Jordan
(Elizabeth Debicki), uma famosa atleta de golf que tem um ''affair'' com Nick.
O romance proibido entre Daisy e Gatsby é aquela famosa história inacabada,
como um conto de fadas trágico, que envolve dinheiro, luxo e muitos segredos.
Uma obra literária, de
um herói da literatura americana, tinha que ser homenageada por essa super
produção, uma das mais cogitadas para as premiações do cinema (Oscar), com
atuações maravilhosas, destacando Leonardo Di Caprio e com uma trilha sonora
espetacular. O
filme foi avaliado em 127 milhões, e foi
feito com muito carinho e amor (rs) vale a pena ir ao cinema conferir,
recomendo!!!!!!!
Quer conferir a trilha sonora do filme? Clique no link abaixo.
artbubblegum.com.br/a-trilha-sonora-mais-aguardada-do-ano
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